

Gyovanna abraçou Paçoca e sussurrou: “Prontos para o Egito?” O shar-pei amarelo respondeu com um alegre “au au!”. No avião, ela mostrou um mapa. “Lá fica o Rio Nilo.” Paçoca encostou o focinho gordo na janela. As nuvens pareciam algodão. Ao pousar no Cairo, Gyovanna sorriu: “A aventura começou!” Paçoca abanou o rabinho.

De manhã, Gyovanna abriu a janela: “Olha o Nilo brilhando!” Paçoca cheirou o vento quente. Eles caminharam pela margem, contando barcos. “Um, dois, três felucas!” disse ela. O cachorro pisou na sombra das palmeiras, feliz. “Vamos anotar tudo no diário”, falou Gyovanna. “Au au, capitã!”, respondeu Paçoca, marchando engraçado.

Na planície de Gizé, as pirâmides erguiam-se enormes. “Parecem montanhas de areia mágica”, disse Gyovanna. Paçoca olhou a Esfinge e fez “uff?” curioso. Eles tiraram fotos pulando. “Como construíram tudo isso?”, perguntou ela. “Com muita gente e tempo”, respondeu para si mesma, admirada. O sol dourou o pelo de Paçoca, que posou como faraó.

Gyovanna apontou um camelo alto. “Quer tentar, Paçoca?” “Au… devagar!”, latiu ele, subindo junto dela. Eles avançaram balançando pela areia, rindo. Depois, viram hieróglifos desenhados em placas explicativas. “Parece linguagem secreta”, disse Gyovanna. Paçoca riscou uma patinha na areia: “Minha assinatura real!”

No Museu Egípcio, Gyovanna sussurrou: “Uau, máscaras de ouro!” Paçoca caminhou devagar, respeitoso. Eles admiraram a máscara de Tutancâmon brilhando. “Parece que sorri para nós”, disse ela. “Au, eu sorrio de volta!”, respondeu o shar-pei. Leram um painel com curiosidades e fizeram um desenho do sarcófago no diário.

No bazar colorido, cheiros dançavam no ar. “Que tal provar koshari?”, sugeriu Gyovanna. Paçoca farejou o prato de macarrão, lentilhas e molho de tomate. “Au, cheira a abraço!” Eles dividiram também pão quentinho com tahine e beberam karkadé gelado. “Rosa e docinho!”, disse ela. O focinho gordo ficou feliz.

A tarde caiu e eles subiram numa feluca. O vento encheu a vela como um guarda-chuva branco. “Que silêncio gostoso”, disse Gyovanna. “Au, escuto água cantando”, respondeu Paçoca. Eles petiscaram pão fofinho com homus. O céu pintou-se de laranja e roxo. “Obrigada, Nilo”, ela sorriu, batendo os pés.

No trem para Luxor, Gyovanna apontou palmeiras correndo. “Parece filme!” Em Karnak, colunas gigantes abraçavam o céu. “Ecoooo!”, ela brincou. “Au-eco!”, respondeu Paçoca, rindo. Eles contaram escaravelhos gravados nas pedras e desenharam uma estrela no diário. “Tanta história morando aqui”, disse Gyovanna, encantada.

No Vale dos Reis, tudo pedia silêncio. “Vamos falar baixinho”, sussurrou Gyovanna. Paçoca pisou leve com as patinhas. Nas paredes, cores antigas contavam aventuras de faraós. “Olha o barquinho no céu!”, disse ela, apontando um desenho. “Au, viagem noturna”, respondeu ele. Eles saíram devagar, como se guardassem um segredo.

Em Aswan, o Templo de Philae parecia flutuar na água. “É uma ilha de histórias”, disse Gyovanna. Paçoca cheirou flores roxas na beira. Depois, provaram ful medames com pão macio. “Cremoso!”, ela riu. Tâmaras doces brilharam como joias. “Au, energia de explorador!”, comemorou o shar-pei.

Ao amanhecer em Abu Simbel, estátuas gigantes receberam um beijo de sol. “Bom dia, faraós!”, disse Gyovanna. “Au, pose séria!”, brincou Paçoca. No fim do dia, no deserto, eles viram mil estrelas. Comemoraram com basbousa docinha. “Doce igual ao céu”, ela falou. “E crocante!”, latiu o amigo.

De volta ao Cairo, fizeram um piquenique com ta’amiya, pepinos e pão. “Última mordida egípcia”, disse Gyovanna. Paçoca guardou no diário um grão de areia brilhante. Eles compraram um marcador de papiro e uma garrafinha com areia colorida. “Prometemos voltar?”, perguntou ela. “Au, prometido!”, respondeu o shar-pei, abanando forte.
--:--
--:--
0/12