

Gyovanna abraçou Paçoca no avião, com o cinto especial dele. "Pronto para a Itália?", ela sussurrou. O shar-pei amarelo abanou o rabinho. As nuvens pareciam montanhas de algodão. Ao pousar, Roma brilhou sob o sol. "Cheira a pizza!", disse Paçoca, farejando. Gyovanna riu e apontou um mapa colorido. "A aventura começa agora!"

De manhã, eles chegaram ao Coliseu. "É um anel gigante!", disse Gyovanna. Paçoca fez um "grr" de brincadeira. "Gladiador do focinho grande!", ela riu. Depois, na Fontana di Trevi, Gyovanna jogou uma moeda. "Para voltarmos um dia", desejou. Paçoca tocou a água com a patinha e espirrou. "Benvenuti, respingos!"

Na Praça de São Pedro, as colunas abraçavam o céu. "Que lugar enorme", disse Gyovanna. Paçoca andou devagar, respeitoso. Eles observaram arte e vitrais coloridos. "Cores que contam histórias", sussurrou ela. No jardim, fizeram um lanche. Paçoca cheirou flores e espirrou de novo. "Saúde, turista canino!", brincou Gyovanna.

Um trem levou os dois para Florença. "Olha o Duomo, parece um bolo listrado!", disse Gyovanna. Paçoca inclinou a cabeça, curioso. Na Ponte Vecchio, viram vitrines brilhando. "Tesouros!", latiu baixo. Eles desenharam cúpulas no caderno da viagem. "Arte também é nossa lembrança", falou ela. O pôr do sol pintou o Arno de ouro.

Ir a Pisa parecia uma brincadeira. "A torre está posando de lado!", disse Gyovanna. Ela fingiu segurá-la com as mãos. Paçoca posou com o focinho para cima. Turistas riram e bateram palmas. "Foto perfeita", ela comemorou. Depois, tomaram sorvete de limão. "A Itália tem gosto de alegria", disse Paçoca.

Veneza surgiu com canais quietinhos. "Shhh, a água também fala", disse Gyovanna. Um canto soou ao longe, sobre as gôndolas. Paçoca equilibrou-se com jeitinho. "Capitão das patinhas!", ela brincou. Máscaras coloridas enfeitaram as janelas. Eles dividiram biscoitos de viagem. Ao final, o sino de uma torre tocou, e os dois sorriram juntos.

Em Verona, corações decoravam as ruas. "Aqui falam de cartas e amores", disse Gyovanna. "Eu amo petiscos", respondeu Paçoca. Eles ouviram um violino na praça. "Música é abraço sem braços", ela comentou. Fizeram um desenho de varandas floridas. Paçoca deixou uma patinha carimbada no caderno. "Nosso selo de amizade", riu Gyovanna.

Casas coloridas abraçavam os penhascos. "Parece um arco-íris de pedra", disse Gyovanna. Eles caminharam devagar pelos trilhos seguros. Paçoca bebeu água e descansou na sombra. O mar falava azul e espuma. "Anote: azul número infinito", ela sorriu. Comeram focaccia quentinha. "Croque, croque, aventura crocante", brincou Paçoca.

Em Nápoles, o aroma de pizza dançava pelas ruas. "Margherita, por favor", disse Gyovanna. Paçoca ganhou um pedacinho sem molho. "Quentinha!", latiu baixinho. Eles viram um castelo à beira-mar. "Histórias moram em pedras", comentou ela. Ao entardecer, o céu ficou cor de tomate. "A Itália cozinha até o pôr do sol", disse Paçoca.

Na estrada alta, o mar parecia um tapete brilhante. "Olha os limões enormes!", disse Gyovanna. Paçoca cheirou um, surpreso. "Perfume de limonada", brincou. Eles tomaram granita geladinha. "Cérebro congelado!", riu ela, tocando a testa. Paçoca abanou forte e espirrou feliz. "Saúde cítrica", ela respondeu, gargalhando.

Milão trouxe trens rápidos e o Duomo esculpido. "Castelo de nuvens de mármore", disse Gyovanna. No parque, Paçoca correu atrás das folhas. "Sou vento de quatro patas!", anunciou. Eles visitaram um museu interativo. "Aprender também é brincar", ela comentou. À noite, luzes refletiram nas poças. Os dois pularam como estrelas caindo.

Chegou o dia de voltar. "Obrigada, Itália", disse Gyovanna, abraçando Paçoca. Ele encostou o focinho grande na janela do avião. As cidades viraram pontinhos brilhantes. "Levamos tudo no coração", ela sussurrou. Paçoca fechou os olhos, sonhando pizzas e gôndolas. "Até a próxima aventura", prometeram juntos. E dormiram, sorrindo.
--:--
--:--
0/12